Enviada em: 11/06/2019

Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, educação, segurança, transporte e ao bem-estar social. Conquanto, a intolerância e o ódio as minorias, impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.    Primeiramente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na intolerância. Segundo o site Agência Brasil, a intolerância é uma indisposição diante do outro. Diante do exposto, as pessoas precisam aprender a conviver com as indiferenças, pois no mundo, ninguém é igual a ninguém.    Faz-se mister, ainda, salientar o ódio como impulsionador do não aceitar as diferenças. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, quem sofre com isso, são as minorias, pois estão vulneráveis no contexto de não serem ouvidos, talvez essa falta de visibilidade contribua para as atitudes de intolerância e ódio.    Portanto, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir na formação dos futuros docentes, criando novas disciplinas curriculares que discutam a intolerância as minorias nas escolas e preparem de forma apropriada os professores e estudantes dos cursos de licenciatura. Dessa forma, será possível garantir uma educação que, de fato, integra indivíduos e promove a plena construção de conhecimentos. Só então seremos uma sociedade que promove a igualdade de direitos.