Enviada em: 12/06/2019

É incontrovertível afirmar que os imbróglios atrelados à questão da intolerância e discursos de ódio sejam fatos vetustos e ascendentes. A incitação ao ódio é qualquer conduta que faça outrem sentir-se inferiorizado ou discriminado e apresente postura intransigente. A intolerância também está ligada ao discurso de ódio, pois, não há respeito nas crenças e diferenças de outrem, que são taxadas como minorias. As minorias, que não necessariamente são expressas em quantidade, mas sim aqueles que lutam contra os privilégios das classes dominantes e as desvantagens sociais.       A Constituição Federal brasileira define como objetivo fundamental da República promover o bem de todos sem preconceitos, e, caso ocorra a transgressão, a lei punirá qualquer discriminação dos diretos e liberdades fundamentais. Porém, muitos não se sentem completamente seguros porque há muita ineficácia. Por não serem uma classe dominante, as minorias diariamente lutam para combater a intolerância e a sociedade padrão vigente patriarcal estabelecida, que conta com apoio da mídia e a realização de grandes manifestações para acabar com o ódio instaurado na sociedade pela não aceitação do diferente, das escolhas e das crenças de outras pessoas. O antissemitismo de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, foi um dos maiores exemplos de intolerância e discurso de ódio que já existiu, deixando milhões de judeus mortos.       Segundo o pensamento marxista do filósofo prussiano Karl Marx, "A história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes". As classes a qual o filósofo se refere são aquelas que possuem um interesse ou objetivo em comum e a luta de classes seria a força necessária para que haja mudanças sociais que poderiam acontecer gradualmente ou em casos de extrema desigualdade, por meio de revoluções, pois, a situação das classes seriam o motivo para a mudança, que se encaixa no contexto atual, no qual, mulheres, homossexuais, negros e tantos outros taxados como minoria que reivindicam seus direitos, respeito e são silenciados pelas classes dominantes em discursos de ódio, pois não há empatia ou qualquer tipo de respeito e acabam sendo oprimidos.        Por conseguinte, mediante aos fatos expostos, para promover o bem de todos segundo o objetivo da Constituição Federal, cabe o Ministério da Justiça e o Ministério dos Direitos Humanos promover campanhas na mídia contra a intolerância e o discurso de ódio para difundir informações deixando o corpo social consciente do problema e assegurar os direitos constitucionais dos cidadãos. Assim como o governo pode agir criando leis ou ampliando as já existente, colocando-as em práticas com melhores fiscalizações para um desenvolvimento harmonioso da sociedade.