O uso descontrolado das redes sociais trouxe uma série de consequências, positivas e negativas, para a sociedade atual. Se por um lado, as pessoas começaram a obter uma grande quantidade de informação de maneira rápida, facilitando a tomada de decisões nas mais diversas áreas de suas vidas; por outro, trouxe um considerável imediatismo nas relações humanas, alavancando, desta forma, a intolerância. O aumento dos discursos de ódio e dos abusos psicológicos por meio destes é apenas mais um reflexo do que a chegada do século XXI acarretou. Na internet, encontram-se milhares de artigos sobre variados assuntos, que tanto beneficiam como prejudicam os consumidores dessa tecnologia. A maneira como a população reage aos insultos e agressões indiretas gera danos emocionais que podem ser irreversíveis. As vítimas, principalmente crianças e adolescentes, sofrem com problemas como baixa auto-estima, insônia, depressão e, quando extrema, a consequência é o suicídio. Apesar do que é definido por lei, a realidade é totalmente inversa. Boatos gerados para denegrir alguém viralizam e são passados adiante, não permitindo a livre expressão e contribuindo para o silêncio dos considerados minorias. Há, porém, a mágoa que fica, podendo virar algo maior e gerar traumas futuros. Aqueles que buscam as redes como forma de conforto, quando não a encontram, acabam sofrendo um grande choque. Contudo, em qualquer lugar que existirem seres humanos com ideias diferentes e pouca tolerância, este conflito existirá. Cabe ao governo implementar leis que funcionem para deter, de modo correto e direto, o ódio na internet, construindo campanhas para que gerações de agora e futuras não se abalem com esses insultos.