Enviada em: 13/06/2018

Intolerância é falta de vontade de respeitar e reconhecer as diferenças alheias. Desse modo, a tolerância não impõe que se deve aceitar o que é dito por outro indivíduo, mas sim, respeitar a opinião do mesmo. Esta ignorância a qual é a intolerância está enraizada na sociedade brasileira e, com as redes sociais que dispuseram de liberdade de expressão, facilidade ao acesso e anonimato, estas atitudes se amplificaram. Contudo, algumas pessoas ultrapassam essa liberdade e infringem os direitos humanos e autorais de outras, sendo considerado crime, como exemplos: calúnias, divulgação de fotos ou conversas pessoais, discursos de ódio, entre outros.   Em primeira constatação, observam-se as razões pelas quais esse comportamento ainda existe, entre as quais, emergem a influência familiar ou de outros indivíduos na propagação desse ato e a violência verbal e escrita nas postagens das plataformas das redes sociais. Ademais, a ausência de empatia (capacidade psicológica de compreender e "se colocar no lugar da outra pessoa") e falta de educação em consideração ao próximo induzem também nessa questão ética. Esses fatores atuam em fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores.   Os frutos desse processo resultam em racismo, preconceito, injúria racial, desavenças, denúncias, violência física e processos judiciais para o criminoso. Para o atacado, sofre humilhação, desencadeia problemas psicológicos, além do medo que estas agressões ocasionam e que penas carcerárias não aliviam. Considera-se como exemplo de discurso de ódio o neonazismo, especificando no Brasil, o "white power" que crê na superioridade da raça branca e propaga seus ideias racistas e violentos nas redes sociais. Há uma Organização não-governamental (ONG) chamada SaferNet que defende os direitos humanos na internet e atua, principalmente, com denúncias de discursos como os do neonazistas, violentos.   Vê-se, portanto, que tais embates urgem por medidas interventoras. As empresas privadas devem apoiar as ONG's que trabalham com esse ramo, como a SaferNet, e disponibilizar recursos financeiros para a sustentação das mesmas. Do mesmo modo, a mídia com seu poder de influência sob sua audiência, fará propagandas e campanhas para informar e incentivar cidadãos a denunciar crimes cibernéticos. E a família também influenciada, deve educar e dialogar com suas proles sobre tais crimes e torná-las pessoas respeitosas e tolerantes.