Enviada em: 09/07/2018

Em primeiro plano, nota-se que a internet é um grande facilitador de comunicação entre as pessoas, porém ela também se tornou um grande meio que facilita a intolerância e os discursos de ódio. Isso se dá pela grade facilidade e rapidez dos compartilhamentos e a dificuldade de se ter debates construtivos.    Sob esse viés, há inúmeros casos de racismo, homofobia, intolerância religiosa que circulam na web gerados por preconceitos e discursos de ódio que chegam em mensagens preconceituosas no Facebook, no Instagram, assim como ocorreu com o Fernandinho jogador da seleção brasileira de futebol. Além disso, muitos crimes que acontece na sociedade são motivados por esses discursos, o que mostra que de fato é um problema social. Com isso, se vê que esse tipo de exposição escrita está longe de contribuir para formação de um debate plural, ética e heterogênea.    De outra parte, segundo o sociólogo Habermas o diálogo em si é mais importante que convencer o interlocutor, pois a discussão é uma forma de amadurecimento da sociedade, porém isso não acontece na prática. Não só isso, o Senado Federal criou uma campanha dizendo "Não confunda ódio com liberdade de expressão, pois sabe-se esse direito não é absoluto, tendo até leis que falam que os mesmos são como um limitador de direitos, entretanto, se maximizam nas redes sociais.   Urge, portanto, a necessidade de um maior endurecimento das leis pelo Governo Legislativo, para que de fato ela seja comprida, pois ainda é um problema que deve ser resolvido. Não apenas isso como também a importância da criação de campanhas publicitárias pelo Governo Federal juntos com a mídia informando que existem leis na internet e que se caso algum indivíduo se sentir injuriado poderá ir atrás de seus direitos legais. Dessa forma, em um futuro próximo poderá ocorrer a diminuição drasticamente desse transtorno no país.