Enviada em: 06/10/2017

A ética brasileira frente ao meio cibernético     Em 2004, um estudante de Harvard criou o meio comunicativo que anos depois tornaria-se a rede social mais acessada de todo o mundo. Contemporaneamente, conhecida como "facebook", a rede possui milhares de usuários. Contudo, nos últimos anos o meio virtual tem sido palco de discriminação contra minorias no Brasil, figurando a necessidade de intervenções que considerem aspectos sociais, políticos e familiares.       Decerto, o espaço virtual contribuiu explicitamente à amplificação das relações sociais. Todavia, posturas discriminativas acompanharam o meio, desse modo, foi expandido também, os discursos de ódio já existentes fora das telas cibernéticas. Assim, ao afirma que "a tecnologia move o mundo", Steve Jobs parecia não prever os reflexos de uma sociedade intolerante, que esconderia-se atrás do anonimato para agir discriminativamente.       Por conseguinte, o cyberbullying infantil tem sido produto dessas injúrias virtuais. Nessa perspectiva, com a falta de fiscalização dos pais, crianças e adolescentes estão cada vez mais expostas aos comentários ofensivos da rede. À vista disso, se tornaram vítimas ainda mais vulneráveis, figurando-se mais propensas  à depressão e ao suicídio por consequência dos ataques sofridos através da internet.   Levando em consideração tais enfoques, é caracterizada a imprescindibilidade de providencias que intervenham ao discurso virtual intolerante no  Brasil. Nesse contexto, cabe ao Poder Público Federal a criação de uma lei que criminalize a manifestação de ódio por meio da internet, garantindo que os agressores sejam punidos por lei, no intuito de atenuar tais práticas e reduzir o uso do anonimato como veículo de discriminação. Outra iniciativa plausível, sobretudo, é a atuação dos pais na maior atenção aos seus filhos,  de modo a prevenir-las da exposição ao bullying cibernético e suas consequências.