Enviada em: 11/10/2017

"Frágeis usam a violência e os fortes as ideias." A frase do psiquiatra, professor e escritor Augusto Cury parece fazer alusão ao grade desafio que o combate aos discursos de ódio nas redes sociais se tornaram. Nessa perspectiva a fim de evidenciar a problemática,cabe analisar os reais motivos da intolerância desses indivíduos.       É irrefutável que o dilema constitucional estejam entre as causas do problema.Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, as ondas de ódio nas redes sociais rompe essa harmonia; haja vista que, embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente, muitos cidadãos se utilizam da preconceito para externar ofensas,segundo dados da ONG SaferNet entre os anos de 2010 e 2013 ocorreu um aumento de 200% no número de denúncias contra discriminação racial,homofobia entre outros na internet.        Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o discurso de ódio pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo também por conta da vivência em grupo. Assim, o fortalecimento do pensamento da exclusão de certos grupos, transmitido de geração a geração, funciona como forte base dessa forma de agressão, agravando o problema no Brasil.      Observa-se,portanto,que é necessário que o Governo Federal por meio do ministério da educação(MEC) crie palestras e seminários online com sociólogos,filósofos,psicólogos e juristas a fim de exclarecer tanto o princípio da  isonomia quanto na mudança da maneira coletiva de agir em lares de jovens e adultos que são levados a pensar de maneira discriminatória,interrompendo a continuidade desta ideia.