A internet surgiu em meados do século XX, com a finalidade de acelerar a troca de informação entre militares americanos durante a II Guerra Mundial. Com a expansão dessa ferramente que encurtou a distância entre as pessoas, surgiram as redes sociais, o que permite conhecer e se manter conectado a qualquer um com acesso à internet. Porém, a popularização desses redes trouxe para o ambiente virtual um problema que já existia no ambiente real, que é a intolerância e o discurso de ódio. Isso se deve à facilidade de expor opiniões na internet e a falta de conscientização da sociedade. Em primeiro lugar, deve-se ter em mente que qualquer pessoa com que tenha acesso à internet e uma conta em alguma rede social pode expor sua opinião. A CF/88 diz que é livre a manifestação do pensamento. contudo mensagens, textos, imagens ou qualquer outro material que ofenda a dignidade da pessoa humana, princípio consagrado na Carta Magna, é considerado crime. Porém, os discursos de ódio vem aumentando cada vez mais, por conta da facilidade de acesso. Como exemplo, entre ao anos de 2010 e 2013, houve um aumento em mais de 200% no número de denúncias contra páginas que divulgam esse material. Em segundo lugar, somada a essa questão está a falta de conscientização da população sobre as dificuldades de reconhecer as diversidades. De acordo com o sociólogo Michel Foucault, a escola é uma instituição que aprisiona o indivíduo, aumentando a barreira contra as diversidades. Isso consequentemente contribui para ao aumento da intolerância e da discriminação. Portanto, para combater o problema de facilidade de acesso e expor opiniões, o Ministério da Ciência e Tecnologia poderia realizar uma fiscalização maior das atividades na internet, a fim de que se tenha maior controle no combate aos discursos de ódio. E as ONGs, e as escolar poderiam promover campanhas a programas de conscientização da população, a fim de que diminua a barreira no convívio com as diversidades. Assim, a sociedade poderá viver com qualidade de vida e respeito ao próximo.