Enviada em: 11/10/2017

No ano de 2015 a apresentadora Maria Júlia Coutinho, do Jornal Nacional, foi vítima de preconceito nas redes sociais, sendo atacada com palavras racistas e difamatórias. Esse e outros inúmeros casos de intolerância ganham força no Brasil, principalmente depois do surgimento das redes sócias, que possibilitam o anonimato das mensagens, somado à certeza da impunidade aos usuários "haters". O anonimato nas redes sociais possibilita que os discursos de ódio sejam cada vez mais frequentes, sendo assim, as pessoas usam plataformas como Facebook e Instagram para cometer violência virtual. Um exemplo disso, foi da atriz Taís Araújo, que teve seu perfil desrespeitado por centenas de pessoas que se aproveitaram do anonimato dos perfis falsos e a chamaram de "macaca", "neguinha", entre outras palavras difamatórias. Ademais, outro problema que gera o aumento dos discursos de ódio é a impunidade. O fato das redes sociais permitirem que sejam feitos perfis "fakes" faz com que seja muito difícil encontrar os responsáveis pela agressão verbal. Apesar de já existirem leis próprias para o uso da internet, existe uma dificuldade na execução dessas leis, uma vez que os discursos mal intencionados viralizam e se torna muito difícil encontrar de onde começou o crime. Como foi verificado a intolerância e o discurso de ódio pela internet são comuns e têm ganhado força. Para mudar essa situação, os usuários de plataformas virtuais devem Ignorar e bloquear comentários que tenha conteúdo agressivo e improprio e procurar através das próprias redes sócias instruir outras pessoas a fazerem a mesma coisa. Outrossim, a denúncia por parte do agredido é de suma importância, e o Governo Federal já disponibiliza o projeto Humaniza Redes que foi idealizado para combater o crime virtual.