Enviada em: 11/10/2017

A prática de criar discursos de ódio não é um problema atual. Hitler tinha esse costume e o fazia com o intuito  de atacar e matar judeus, negros e homossexuais. Infelizmente, na sociedade atual, a  perseguição do que é visto como diferente ainda ocorre e é atenuada com a facilidade das mídias sociais. A dissipação do preconceito e da intolerância é preocupante.       Desse modo, apesar da internet unir pessoas ou criar novas amizades, ela pode também ser a fonte principal do ódio, preconceito e bullying. Muitos casos de racismo, por exemplo, ocorrem por intermédio das redes virtuais de comunicação. Um deles foi o ocorrido com a atriz Taís Araújo em 2015, um grupo de pessoas uniu-se para enviar comentários pejorativos e maliciosos à global, ela manifestou seu repúdio no mesmo veículo e recorreu a justiça para que as medidas cabíveis fossem tomadas.        Ainda há, além disso, mais um ponto preocupante.  A intolerância contra outras crenças é uma vertente muito comum e alarmante.  Muitos religiosos e ciberativistas proclamam guerras verbais on-line que, além de ferirem a crença individual, criam um ambiente hostil. O espaço que poderia ser usado para compartilhar e trocar experiências, torna-se um verdadeiro campo de batalha.       Medidas, portanto, são indispensáveis para resolver o impasse. Tendo em vista o pensamento de Kant " O ser humano é aquilo que a educação faz dele.", o Ministério da Educação em parceria com os meios midiáticos deveriam criar campanhas educadoras que instruíssem a população quanto ao uso consciente da internet e do respeito ao próximo, afinal as leis sociais também aplicam-se à esse ambiente. Ademais, o Ministério Público e a Polícia Federal precisam investigar e punir mais a fundo todos os casos de ataques virtuais, dando mais segurança para  os usuários e incentivando o fim dessas agressões.