Enviada em: 12/10/2017

A tecnologia é algo muito presente no mundo modierno, e quase que inseparável do cotidiano. Essa inovação trouxe diversos benefícios ao homem, porém, também acarretou alguns malefícios. Dentre eles, há os casos de violência na internet que se expandiram à web, manifestados através do cyberbullyng - um grande problema nas redes sociais. Em primeiro lugar, deve-se entender que o defeito não está na rede ou nos aplicativos, mas em algumas pessoas que os utilizam. Em muitos casos, diversos internautas jogam seu preconceito e intolerância. Isso acontece porque a Internet protege seus usuários, haja vista que os fornece uma liberdade para serem quem quiserem. Ou seja, permitir que o homem aja sem restrições, nas redes sociais, é uma falha. Afinal, esses discursos de repúdio são manifestações de violência, e de acordo com Paul Sartre, violência é sempre uma derrota. Além disso, é inegável que os meios de navegação online, atualmente, são intimamente vinculados com a vida real. Sendo assim, não podem ser consideradas um mundo paralelo. Então, o que acontece no âmbito cibernético deve ser tratado com a mesma rigidez, pois o infrator que frequenta a rede é o mesmo que anda pelas ruas. Por exemplo, a recente adoção de uma filha negra pelo ator Bruno Galiasso gerou diversas falas racistas na Internet, o que reflete o destemor dos usuários em serem punidos. À luz do exposto, percebe-se uma atuação indiferente das autoridades na web, assim como um comportamento negativo dos navegantes. Portanto, cabe ao Ministério da Segurança o aumento de fiscais cibernéticos, que irão utilizar aplicativos de busca como o desenvolvido pela UFES em 2017. O Poder Legislativo, por sua vez, deve elaborar leis mais efetivas para o policiamento na Internet. Por outro lado, a mídia deve atuar com campanhas conscientizadoras, a fim de diminuir os sentimentos por trás dos discursos de ódio, assim como ensinar as pessoas a como denunciarem tais atitudes.