As redes sociais foram desenvolvidas com o propósito de aproximar as pessoas e proporcionar entretenimento, entretanto muitos internautas não a utilizam para divertimento. Em diversos casos, é possível observar que os indivíduos confundem, e muito, o conceito de opinião com o significado de liberdade de expressão. Antigamente, qualquer espécie de preconceito somente era possível de ser reproduzido pessoalmente; porém com o avanço tecnológico e anonimato digital, foi ampliado para a Internet. A existência de redes sociais, como CuriousCat, possibilitam que usuários insultem um perfil sem que seja identificado ou sem que passe por um filtro que impeça o aparecimento da mensagem ao destinatário. Websites como esses influenciam na auto estima de adolescentes, que estão curiosos para descobrir o que seu circulo de amigos possa expressar sem medo sobre ele, contudo eles podem não estar preparados para ouvir seja criticas construtivas, seja criticas pesadas, afetando drasticamente suas vidas. Por outro lado, como vivemos em uma democracia, diversos cidadãos têm o pensamento de que qualquer ser humano é livre para expressar uma opinião. Este julgamento está errado, em virtude de que existe ponto de vista e existe hostilidade a certos estilos de vida. Se a pessoa apresentar argumentos históricos ou até argumentos baseados em dados estatísticos, sendo contra ou a favor do problema abordado na questão, isso é visto como parte de uma discussão construtiva em que ambas partes entram em concordância sobre determinado assunto. Por isso, que em discursos de ódio online as pessoas somente desejam estar com razão mesmo que seus argumentos sejam baseados no censo comum. Nessa perspectiva, é imprescindível que os criadores das redes sociais projetem filtros que capturem mensagens indesejadas. Ademais, seria preciso que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em conjunto com o Legislativo invista em tecnologia para a investigação de criminosos online, além de implantar multas e obrigar ao fechamento da conta.