Enviada em: 17/10/2017

Desde a Guerra fria, com o surgimento da internet, as redes sociais ganharam força e notabilidade com o decorrer dos anos. Entretanto, da mesma forma que a internet é utilizada para meios filantrópicos, ela também pode ser uma ferramenta de disseminação do ódio. Isso se evidencia pelo cyberbullying, como, também, pelas pós-verdades.   Primordialmente, as redes sociais possuem grande relevância na troca de informações. Por conseguinte, a nova “teia” virtual possibilita a facilidade do relacionamento humano. Contudo, casos como o de Julia Gabriele, adolescente vítima de cyberbullying por ser considerada com as sobrancelhas grossas, exemplifica como essa tecnologia pode impactar na vida do ser humano.   Ademais, o surgimento das pós-verdades é um grande impasse no meio virtual. Nesse sentido, pós-verdades trata-se da veiculação de notícias falsas sem a busca da veracidade dos fatos, dessa forma, isso evidencia os riscos propiciados aos internautas. Além do mais, de acordo com o jornal g1, cada vez mais jovens vêm se juntando à organizações sociais com o intuito de melhorar a qualidade de vida da população, no entanto, é preciso estar atento.   É evidente, portanto, como as redes sociais possuem grande relevância na sociedade atual. Nesse contexto, é dever do Ministério da Educação promover, em escolas e universidades, o projeto “cidadãos conectados” e, por intermédio de workshops de tecnologia, palestras e rodas de conversas com o intuito de alertar sobre os riscos das redes sociais e debater propostas para evitar casos de cyberbullying. Outrossim, esses encontros ocorrerão mensalmente e contará com a participação de pais, alunos e comunidade. Além disso, o Governo juntamente com empresas de tecnologia, como a Google, deverá elaborar um aplicativo facilitador para receber denúncias e acabar com as pós-verdades. Afinal, como disse Einstein, tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou nossa humanidade.