Enviada em: 24/10/2017

Atos de discriminação, exclusão e intolerância nas redes sociais são práticas muito evidentes ainda no nosso país. Seja por questões de racismo, política, classe social, aparência, religião e gênero. Percebe-se que cada dia que passa, o ato de bondade e gentileza, tem se tornado atos revolucionários na sociedade atual.   No ano de 2015, a jornalista da Rede Globo, Maria Júlia Coutinho, conhecida com Maju, foi vítima de comentários racistas no Facebook. Gerando uma comoção por seus colegas de trabalho, que imediatamente defendeu-a por meio de redes sociais, com um recado: "Somos todos Maju". Logo, um de milhares exemplos que, lamentavelmente, são vistas diariamente na internet e cabem medidas legais serem tomadas.   Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do homem", isto é, o homem é o maior inimigo de si próprio, pois praticar atos de intolerância nas redes sociais e  enxurradas de comentários desrespeitosos aos outros, não levam a nada , só prejudica a ele mesmo.   Fica evidente, portanto, o papel das autoridades impor medidas eficazes, através de campanhas para alertar e evitar riscos nas redes sociais, como: aceite somente contatos conhecidos, fique atento às autorizações de aplicativos e jogos, não acesse sites de reputação duvidosa e ,principalmente, fazer uma navegação pela internet de maneira responsável. Além disso,  é válido que cada pessoa que viveu e que ainda convive com cometários maldosos na internet, trocar testemunhos para que cada vez mais esses grupos que se reúnem para tratar questões coletivas, que servem como uma terapia de grupo, sejam fortalecidas e verem que não estão sós. Reforçando a importância da tolerância, igualdade, respeito e amor ao próximo. Só assim, contribuirá para transformação da humanidade.