Enviada em: 03/11/2017

Na era da informação, o contato social das pessoas atingiu outro patamar, como a  mídia – televisão, jornal, internet, rádio – movimentam grande parte desse fluxo de notícias, todos os tipos de assuntos são veiculados, mas com eles, também vêm o direito de liberdade de expressão das pessoas, e com algumas o discurso de ódio. Diante de fatos como o acontecido em Charlottesville, EUA, onde supremacistas brancos e grupos de antirracismo entraram em confronto, a urgência não é reprimir o direito de liberdade de expressão e sim compreender sua natureza e suas implicações. A prerrogativa de se expressar à terceiros não é um direito absoluto, muitos quadros tratados como liberdade de expressão, o ocorrido em Charlottesville, é um ótimo exemplo. As redes sociais empregaram um papel definitivo para o ocorrido, pois, devido à liberdade dada aos extremistas de se manifestarem de forma desejada, reuniram-se para cultivar o ódio e criticar decisões politicas. O acesso fácil e a pseudo-segurança fornecida à usuários de redes sociais, fornecem ferramentas para o desenvolvimento de tal comportamento, onde se vêem no direito de se expressar da forma como quiserem, alvos desse tipo de comportamento, geralmente são as minorias, como grupos religiosos não regentes, homossexuais, deficientes, enfermos. A falta de rigor presentes nas redes sociais deixam esses comportamentos sobrepujarem os demais, grande maioria das vezes sendo agressiva e depreciativa. As vitimas de tais agressões verbais ou gráficas, geralmente sofrem caladas, não tentam combater, ou por medo de piorar a situação ou ate mesmo de dar razão aos demais. Porém existem os que debatam, e assim geram grandes conflitos ideológicos, saindo das redes sociais e atingindo a grande massa. Diante do que foi dito, a liberdade de expressão é um direito imensurável. Por sua importância e sua facilidade de converter-se em intolerância. Contudo exigir que o Estado garanta esse bem, não implica como irrestrito. Sendo assim, cabe ao estado a promover conscientização a respeito das implicações da liberdade. Levando assim a cada um respeitar a quem se dirija a palavra.