Enviada em: 22/01/2019

Os primeiros jogos eletrônicos são datados da década de 60 e foram desenvolvidos para para ajudar em atividades escolares. Os "games" ajudam a desenvolver algumas habilidades, como por exemplo, aprender uma nova língua. Contudo, o que era pra ser divertido e intuitivo pode se tornar um problema quando o jogo se torna uma dependência. Nesse contexto, vale refletir sobre o uso excessivo dos jogos eletrônicos.   Atualmente, há diversos estudos que mostram como os jogos podem ser benéficos para o desenvolvimento de uma criança. É o que aponta uma pesquisa divulgada em 2011, pela Universidade do Estado de Michigan, que diz que jovens que jogam videogame frequentemente são mais criativos. No entanto, pode haver efeito contrário em quem joga mais do que deveria. Uma criança "viciada" pode perder o interesse em outras atividades, só para continuar jogando.    Consoante a isso, é importante salientar que por mais que um jogo estimule a criança, ele não a pode impedir de cumprir com sua tarefas só pelo prazer de jogar durante horas. Segundo Daniel Spritzer, psiquiatra especializado em crianças e adolescentes, o jovem ou criança que está dependente pode apresentar inclusive abstinência. Diante do exposto, é incabível que os pais se abstenham da responsabilidade em impor limites dentro de casa.    Conclui-se, portanto, que medidas são necessárias para solucionar essa problemática. O Ministério da Educação deve conceder palestras de incentivo aos pais, para que os mesmos saibam como estimular seus filhos a realizarem atividades fora do lar. Espera-se com isso que haja uma maior participação dos pais nas atividades diárias realizadas pelos filhos.