A partir da década de 90, as transformações tecnológicas ocorreram em alta velocidade, mudando o cenário social e histórico diante da interação homem-máquina. Com base nessa alegação, pode-se afirmar que houve um acesso facilitado à internet e - portanto, os jogos eletrônicos passaram a significar uma das principais formas de entretenimento, diversão, mas também lazer. Sendo assim, faz-se necessária uma discussão crítica a fim de se propor medidas concretas a amenizarem tal problemática. Visto que esses aparelhos ligam-se a fatores benéficos, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) fez uma pesquisa com crianças e adolescentes sobre o motivo da utilização. Portanto, concluiu-se uma porcentagem maior para aqueles os quais apropriam da tecnologia para comunicarem-se e o restante indica finalidade para estudo ou aprendizado e atividades de lazer. Logo, o manuseio correto influenciará positivamente na conduta moral do jovem formador, desde que o administre no tempo. Por conseguinte, há efeitos maléficos decorrentes dessa inutilidade, por exemplo, os comportamentos agressivos, verbalmente ou fisicamente, dentro dos próprios lares. Outrossim, o jogo mais comentado no país, Baleia Azul, reflete as atitudes e ações dos jovens os quais sofrem por distúrbios, bullying, preconceitos e enxergam a morte como única saída. Dessa maneira, dialogar com pessoas mais experientes pode desencadear uma série de problemas futuros. Em decorrência disso, cabe ao terceiro setor - composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade - promover campanhas, juntamente com as ONGs (Organizações das Nações Unidas), em favor da ampliação de palestras nas escolas a fim de conscientizar a população. Além dessa proposta, também, é eficaz que as famílias abram oportunidades para um debate acerca da tecnologia para fins produtivos, tornando-os passivos na fala, para que saibam utilizar do meio para crescimento cultural. Dessa forma, o tema trabalhado, a médio prazo, deixaria de causar tanto impacto social nos adolescentes.