Enviada em: 21/10/2017

Pais que cuidam       Jogos eletrônicos são uma ferramenta poderosa no estimulo do cérebro, porém, quando o seu uso é excessivo, pode indicar sérios problemas de saúde. Se por um lado os jogos estimulam o raciocínio lógico impondo diferentes desafios a serem solucionados; Por outro, podem ser utilizados como válvula de escape da realidade, tornando-se um problema social com consequências na saúde. Nesse tema, os pais são fundamentais para obtenção dos aspectos positivos.        Desde sua popularização, principalmente durante a década de 90, os jogos virtuais trouxeram muito mais que diversão. Crianças capazes de dosar a quantidade diária, mesmo que para isto precise controle dos pais, tendem a se beneficiar das dificuldades impostas nos jogos. A elevação gradativa dos desafios favorece não só o raciocínio lógico mas também a destreza para solução de problemas. Além disso, contrariando o senso comum, a interatividade e a necessidade de trabalho em equipe, favorecem a comunicação e a socialização.         Não obstante, em algumas situações é possível constatar o uso abusivo dos jogos, o que pode indicar algum distúrbio. Não é raro que as pessoas, independente da idade, acabem utilizando os games como válvula de escape de seus problemas. A repetição desse hábito pode tornar-se um vício e consequentemente levar à diversos problemas relacionados. De maneira geral, é possível verificar primeiramente o isolamento social, em uma segunda instancia, pode desencadear problemas mais sérios como ansiedade, pânico, obesidade e muitas outras doenças.       Torna-se evidente, portanto, que quando utilizado com controle, os jogos são um ótimo treino para o cérebro. Durante a infância, cabe aos pais dosar a quantidade de horas jogadas por seus filhos e verificarem como eles estão sendo influenciados. Caso sintam necessidade, os pais devem procurar auxilio psicológico afim de averiguar a existência de algum problema. Somente com esse suporte as crianças poderão tirar os reais benefícios dos games.