Enviada em: 01/11/2017

Empinar pipa, jogar bola de gude ou rodar o pião são brincadeiras que estão cada vez menos presentes na vida dos jovens brasileiros. Hoje, a preferência deles são os jogos eletrônicos. Entretanto, muitas pessoas questionam, principalmente os pais desses jovens, sobre os benefícios e os malefícios de se entreter com esses jogos. Porém, mesmo que esse questionamento seja pertinente, a preocupação não é mais necessária, uma vez que há mais efeitos positivos em curtir os jogos eletrônicos do que os efeitos negativos, além de que esses podem ser superados.        Sabe-se que o  mercado atual disponibiliza uma variedade de jogos eletrônicos, como os de corrida, ação, e estratégia. Cada um possui sua especificidade, no entanto, todos são capazes de estimular a atenção, a concentração, o raciocínio e a superação a cada desafio. Logo, as pessoas que jogam eletronicamente adquirem essas habilidades, tanto que também podem aplicá-las fora do ambiente virtual. Por exemplo, tomar uma decisão importante ou superar um desafio diário torna-se mais fácil. De acordo com a pesquisa feita na Holanda pelo departamento de psicologia da Leiden University, as respostas, decisões e reflexos de quem tem o hábito de jogar são aprimorados.             Todavia, quando os jovens abusam desses jogos, os efeitos negativos aparecem. Um desses acontece quando os jovens passam muito tempo sentados jogando e, consequentemente, tendem a ficar viciados e sedentários. Desse modo, não só a saúde é prejudicada como a relação deles com os amigos e familiares, causando o isolamento social, além de que o rendimento na escola ou no trabalho pode diminuir.  Só para ilustrar, um estudo Associação Britânica de Gerenciamento da Raiva mostra que 67% das crianças jogam sozinhas, provando o afastamento social.               Contudo, esses efeitos negativos podem ser contornados. Para isso, o Ministério da Educação e Cultura deve propor às escolas para que façam campanhas educativas no ambiente escolar, nas quais o problema poderá ser exposto, a fim de instruir os jovens estudantes a gerenciar o tempo de uso dos jogos e evitar o vício. Ademais,  aproveitando-se da campanha, os educadores podem estimular os alunos com atividade lúdicas semanais, já que envolvem interação social e , por vez, atividade física, assim ajudarão na prevenção do isolamento social e do sedentarismo, respectivamente.