Enviada em: 11/10/2018

Sob a égide do filósofo Jean-Jacques Rousseau, "o homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado." Sendo assim, uma quantia partitiva social brasileira ainda está presa em uma busca interminável pela "perfeição corporal" sem tentar entender os seus limites físicos e psicológicos.      A priori, é possível afirmar que antigamente havia um padrão de beleza universal, pode-se enxergar isso ao observar as obras do Alfred Hitchcock, - renomado cineasta britânico - em que a maioria dos protagonistas de seus filmes seguem um padrão. O homem tinha a necessidade de se idealizar nos outros, prova disso são as esculturas que remetem à Grécia Antiga, projetando uma imagem perfeita aos deuses. Contemporaneamente, o conceito de belo que antes era único tornou-se relativo, tendo em vista que celebridades como Lady Gaga, Adele, e Sia não possuem aparências ou corpos semelhantes. O indivíduo passou a desenhar a idealização de si nele próprio, e não em outro.       Outrossim, a humanidade parece estar vivendo um retorno ao famoso narcisismo. De acordo com a Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - entre 2007 e 2012 o número de academias no Brasil teve um crescimento de 133%. Tal fato ocorre devido à busca incessante à perfeição, e segundo Zygmunt Bauman, filósofo polonês, o homem demonstra cada vez menos preocupação com o futuro, dando prioridade à prazeres imediatos. Isso comprova-se, por exemplo, na busca imprudente de Andressa Urach (atriz brasileira) pela beleza, causando em sua internação quase um mês por uso exagerado de Hidrogel, produto usado para aumento de volume em regiões como o bumbum.          Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A mídia em primeiro lugar poderia se posicionar e começar a falar mais sobre o assunto, as propagandas de marcas como por exemplo a Skol, poderia colocar em suas propagandas modelos plus size. Além da TV poder proporcionar as mulheres de se sentir melhor com o corpo que tem, poderia falar mais sobre o assunto, como também sobre os problemas de saúde que muitas enfrentam, como depressão, ansiedades entre outros. A secretária de saúde juntamente com a mídia poderia promover post nas redes sociais, para ajudar mulheres que passam por algum tipo de problema, e que todas possam se sentir felizes com o corpo que tem, pois, infelizmente está realidade de se sentir bem como são, ainda não é compreendida por todas, muitas enfrentam problemas sérios. E eles precisam ser combatidos.