Enviada em: 10/03/2017

A supervalorização da beleza física não é uma invenção atual. Na Grécia antiga, no período clássico, o culto ao belo era evidente em esculturas e pinturas. No entanto, atualmente a busca exorbitante pela "perfeição" corporal vem gerando uma sociedade  opressora cuja principal aliada é a mídia.   A priori, vale ressaltar que a busca pelo ideal proposto possui alguns riscos. A utilização de anabolizantes e esteroides subiu em 75% nos últimos seis anos de acordo com pesquisas feitas pela Unifesp. Além disso, tratamentos radicais como dietas milagrosas sem acompanhamento de nutricionistas e a realização de cirurgias e procedimentos desnecessários e muitas vezes em condições inadequadas são alguns dos riscos em que os indivíduos tem se exposto em busca desse ideal.    Contudo, o problema está longe de ser resolvido. A mídia que deveria ser uma aliada na propagação da aceitação corporal e de que cada indivíduo é único, ela utiliza de seus mecanismos para promover um padrão corporal, e impulsionar a industria da beleza. Nesse contexto,torna-se cada vez mais comum encontrar revistas, jornais e programas de Tv com anúncios de cosméticos, remédios, academia e outros mecanismos para se obter o corpo ideal e isso vem causando na população uma dependência de se estar dentro dos padrões estabelecidos, tendo como consequência transtornos como anorexia, bulimia e depressão.   Portanto, medidas devem ser executadas para se resolver esse problema. O governo deve promover campanhas publicitarias que incentivem a aceitação corporal e conscientizem acerca dos riscos da utilização de tratamentos radicais . Ademais,  deve criar centros que ofereçam a população acompanhamento psicológico e médico na pratica de atividades físicas,e que realize palestras de conscientização e formas de como cuidar bem do corpo e da saúde.