A arte contemporânea, desde as vanguardas europeias, foi um marco para a existência de uma concepção diferenciada de tudo que se existia. Partindo disto, dentro da nova modalidade artística, a arte é uma forma de manifestação, libertação, reflexão, expressão, crítica, entre outros, na qual há uma originalidade própria que permite a criação de novas ideias. A natureza da arte está inserida na sociedade, pois é nela onde toma forma e conhecimento para preservar seus valores estéticos, importância social, limitações, etc. Atualmente a arte faz parte de toda a população, servindo como uma reflexão acerca das necessidades enfrentadas dentro de um determinado local. Dentro disto, surge a discordância de certos valores morais, nas quais, em visão de muitos, podem determinar como um absurdo e antiético. Com o passar do tempo, a arte, de uma forma generalizada, adquire novos valores dentro da sociedade; um exemplo disto, foi o que ocorreu em 1922, na inauguração da primeira Semana de Arte Moderna no Brasil, causando um enorme tumulto com a depravação de uma arte completamente revolucionária para a época. Nos dias de hoje, se os mesmos valores fossem transmitidos para um público atual, não causaria a mesma visão negativa. Portanto, a arte deve proporcionar dentro de suas obras, valores nas quais a sociedade considera, dentro de seus valores morais, aceitável. Caso contrário, será algo totalmente contraditório para o que ela realmente quer proporcionar ao público, como uma construção de ideias, formas novas de reflexão, obstrução de valores estéticos, etc, existindo assim, um limite social e não de arte em si.