Enviada em: 18/05/2018

Nos regimes ditatoriais do século XX, a arte era censurada, de modo que nao tecesse críticas ao governo e que contribuísse em sua propaganda política. Tal fato explicita o cunho crítico e reflexivo da arte. Na atualidade, o meio artístico sofre infundadas tentativas de ser podado em algumas de suas manifestações, fato ao qual a sociedade deve ser opor.        O mundo das artes, a partir do surgimento das Vanguardas Européias, adquiriu forte e importante caráter de crítico social. Essa característica possibilita que meio artístico provoque reflexões à cerca do mundo, que, por sua vez, fomentam discussões geradoras de revolucionárias modificações sociais. A exemplo, as críticas a ditadura militar no Brasil da década de 60, expressas por muitos artistas do Modernismo.         Por outro lado, no país, a classificação indicativa das obras é um meio de adequá-las ao público alvo, porém, tal legislação comumente só é respeitada em alguns meios artísticos. A saber, muitos adultos permitem e incentivam que crianças pequenas assistam filmes violentos, como a maioria das obras de super-heróis, mas desencorajam a visitação dos mesmos a exposições que tratam do assunto com tom crítico, e não estimulativo. Deve-se questionar o motivo de quadros com cenas de pedofilia serem socialmente vetados, mas novelas de grande alcance com cenas da mesma natureza serem aclamadas.         Portanto, reserva-se à sociedade a luta para que o aspecto censurador da ditadura não seja reavivado no Brasil. Para isso, deve-se buscar compreender o caráter socialmente crítico da arte, e icentivá-lo. Sobretudo, sempre respeitando a idade indicada para apreciação das obras. Assim, possibita-se a construção de uma país onde a importante arte é valorizada e respeitada.