Enviada em: 28/06/2018

A arte é uma atividade que acompanha o ser humano desde a Pré-História, sendo mudada e reinventada ao longo do tempo, de acordo com fatores sociais e temporais, mas sempre presente no cotidiano das gerações, positiva ou negativamente.       É inegável a necessidade artística na criação humana. Estudos mostram a capacidade intelectual melhorada de crianças que cresceram em contato com instrumentos musicais, e é notável como bailarinos dificilmente terão problemas na coluna, assim como é de grande auxílio para o desenvolvimento criativo do jovem a criação de pinturas e desenhos. Inclusive, atividades artísticas são muito recomendadas para deficientes, como os autistas. Diante disso, a arte pode ser entendida como um grande benefício para a existência humana.       Porém, quando não há limites, há a tendência de sair do controle e deixar de ser algo benéfico. Aristóteles possuía a ideia de que a sociedade precede o indivíduo, ou seja, é mais importante a vida coletiva. Para isso, foram impostas ao longo dos séculos regras para essa convivência em conjunto, que se não forem seguidas, podem causar grande desconforto aos envolvidos. Assim cabe demonstrar que a arte não é exceção, deve haver tolerância e ao mesmo tempo um conhecimento do limite. Temas como zoofilia, pedofilia e outros assuntos de grande carga social e moral devem ser abordados com cautela, isso se houver a necessidade de ser imposto, pois muitas vezes é uma atitude desnecessária.       Logo, é preciso que os artistas tenham mais prudência na hora de criar suas obras. A rejeição de determinados temas não se trata de censura, mas uma opinião crítica de cada indivíduo sobre a inexistência de necessidade ao abordar um assunto tão explícito, que ocasione apenas desconforto e ofensa para a sociedade. A arte, quando voltada para o público, precisa possuir um sentido ou pelo menos causar algo positivo para quem a aprecia, seja uma epifania ou apenas admiração, mas nunca perdendo a essência da real função da arte para o ser humano.