A arte na cronologia da humanidade sempre teve diversos signos. Ora histórico, ora politico, ora entretenimento, ou até mesmo uma mero bem material. E a interpretação desses signos dependem da ótica do interlocutor. Ou seja, a arte é mais uma, dentre outras, forma de dialogo. Nessa linha do tempo, não raro, sempre surge questionamentos filo-soficos que tentam definir o que é arte, qual a sua importância, entre outras questões. E nessa tentativa de limitar a arte a algo, o interlocutor vira o coadjuvante, pois são as suas projeções que darão um significado e sentido ao que está sendo visto. Mas é claro que a arte não pode ser vista, exclusivamente, pelo ponto de vista subjetivo, nessa analise tem que ser considerado o contexto, o tipo de arte, e o ponto de vista do próprio locutor. Mas nem sempre essa comunicação flui. Quando toca- se em assuntos tabu como a sexualidade, por exemplo. A conversa sempre tem ruídos que podem ser ensurdecedores. Como o caso do queermuseu, que foi uma desonestidade intelectual por parte do grupo MBL, dando a entender que algumas artes exposição faziam apologia a pedofilia. E com isso, sendo cancelada. Para existir uma compreensão desses signos milenar é preciso uma alfabetização,e somente assim o interlocutor será capaz de ter uma participação ativa e questionadora; e é esse sujeito que com suas faculdades irá traçar o limite que a arte tem em sua vida.