Segundo o inventor e artista, Leonardo da Vinci, '' A arte diz o indivisível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível''. Nessa perspectiva, a arte é uma demonstração das emoções, usada para expressar sentimentos. Logo, limites não devem ser impostos, haja vista que ela é uma interpretação dos sentidos. Necessitando, dessa forma, ser entendida por todos, devendo, no entanto, apresentar cautela quanto ao público-alvo. Em primeira análise, o novo impressiona, podendo comover ou chocar; isso se deve ao padronismo da sociedade, que acaba atrasando a ascensão da arte. Por conseguinte, quando alguém foge do padrão contemporâneo, sua forma artística pode não ser aceita, recebendo criticas, tirando, assim, a liberdade de expressão do artista. Desse modo, denota-se que a falta de conhecimento da população sobre arte impede que essa seja produzida, esse fato foi notório durante a Semana de Arte Moderna, no Brasil, quando a população rejeitou as obras apresentadas. Deve-se lembrar, também, que essas inovações da arte podem não ser compatíveis com todas as faixas etárias, causando problemas morais ao público. Por se tratar de expressões, a arte se mostra de variadas formas. Entretanto, nem sempre essas variações são patíveis com quem à assiste. Situação vista durante apresentação do Museu de Arte Moderna, em São Paulo, na qual uma criança presenciou a nudez de um homem. Dessarte, as exibições devem estar voltadas para o grupo-alvo. Considerando-se que a arte é necessária e não deve ser limitada,urge, a necessidade de encontrar mecanismos para a sua preservação. Cabe assim, aos estabelecimentos de ensino repassarem a importância e as variadas formas de arte, usando como exemplo a Faculdade Federal do Ceará, que implantou um projeto sobre uma nova visão de arte. É dever, também, dos artistas, museus e teatros indicarem a idade permitida para a visualização da obra e maior segurança para não ser quebrada essa regra. Após tomadas essas medidas, consequentemente, as inovações da arte serão mais aceitas e discernidas.