No período da Vanguardas Europeias, o movimento artístico trouxe novas formas de questionar, refletir e dialogar os padrões impostos. No entanto, nota-se que, no Brasil, há um conflito do que é ou não a arte. Nesse contexto, torna-se evidente a questão da reflexão, críticas e a importância, bem como a quebra de leis e protocolos. Portanto, há sim, limites para o mundo das artes. Deve-se pontuar, de início, que a Magna Carta brasileira de 1988 garante o pleno exercício dos direitos e das manifestações culturais. Quanto a essa questão, as práticas artísticas tem a capacidade de inovar e construir a reflexão da sociedade. Nesse contexto, entender a importância da arte é essencial, uma vez que em cada estilo artístico é dado a sensibilidade e as emoções, independentemente de qual exemplo de arte é desenvolvido. Assim, a falta do mundo artístico não permite trazer as críticas e o impacto no mundo das artes, visto que esse cenário é percussor de parâmetros e diversas visões, sejam elas contra ou a favor da atualidade. Dessa forma, inúmeras pessoas assemelham a questão cultural da contemporaneidade, como também unir diversos contextos sociais e históricos. Somando a isso, têm-se o fato de que a arte tem a capacidade de quebrar leis e protocolos exercidos pelo período governamental e histórico. Essa situação pode trazer um desconforto a sociedade em relação de até que lugar os limites serão colocados. Isso porque, a percussão em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no Santander Cultural abalou a sociedade brasileira, uma vez que a exposição de diversidade sexual trouxe dúvidas e questionamentos a população sobre o que é ou não a arte. Nesse viés, por trazer a insinuação a pedofilia e a sexualização, visto que havia uma criança no meio, há uma incomodo sobre a manifestação artística. Portanto, há limites no mundo das artes, em virtude de colocar a criança exposta ao local em que não permite entendimento sobre o que é ou não o mundo artístico desenvolvido na situação em questão. Mediante aos fatos elencados, percebe-se que há limite para a arte. Destarte, cabe ao Ministério da Cultura trazer a divulgação dos direitos previstos na Constituição Federal de 1988. Isso ocorrerá por meio de propagandas institucionais para a população, através de setores midiáticos. Paralelamente, O Ministério da Educação deve disponibilizar um material socioeducativo para pais e alunos, que fornecerá informações sobre os limites das artes e sua manifestações artísticas, visto que é por meio desse material que irá explicar o contexto histórico das artes e os locais em que trazem a cultura preexistente. Afinal, medidas como esta irá trazer para a população a conscientização do que é a arte e os seus limites.