Enviada em: 16/04/2019

Durante o período da Belle Époque, surgiu na França no final do século XIX o movimento artístico Impressionismo, que revolucionou intensamente a pintura e deu início às grandes tendências de arte no século XX. Entretanto, tal movimento gerou duras críticas negativas por parte do público, que ainda se mantinha fiéis aos princípios acadêmicos da pintura. Ainda no panorama atual, é notório que limites devem ser impostos no mundo das artes, visto que as crenças coletivas devem ser respeitadas. Á vista disso, é necessário esclarecer o papel da arte na sociedade e suas limitações.       Primeiramente, cabe ressaltar o papel significativo da arte na sociedade. Desde sempre, a arte teve e tem um papel questionador e transformador no corpo social. É por meio dela que o ser humano divide suas experiências, partilha sentimentos, discerne valores, procura novas significações, interpreta a vida de uma forma diferente e com mais criticidade. Como diz o autor alemão Johanna Goethe: " Só a arte permite a realização de tudo o que na realidade a vida recusa ao homem."       Por outro lado, é relevante ressaltar que o exagero em determinadas obras refuta as premissas iniciais desse meio artístico. Decerto, quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, ela perde seu propósito maioral de elevar a condição humana. Portanto, obras ou quaisquer outras manifestações artísticas que satirizam grupos específicos como: grupos religiosos, grupos étnicos raciais, devem ser pré-analisadas para que limitem-se à legalidade, sem que isto seja considerado censura.        Em virtude do que foi mencionado, é necessário elucidar a importância do fazer artístico e suas limitações, de forma que intensifique-se suas qualidades e possibilite reflexões positivas. Com isso, faz-se necessário que o Ministério da Educação promova palestras e aulas educativas, que possibilitem os jovens e as crianças construírem pensamentos críticos e saibam reconhecer os valores das obras de artes. Além disso, o Ministério da Cidadania  deve criar sanções com o fito de não haver obras expostas nos museus que ofendam os grupos específicos supracitados. Dessa forma, dilemas da Belle Époque serão amenizados, e assim, a arte terá um caráter instrutivo e educativo.