Enviada em: 15/05/2019

Nos século XV e XVI, os artistas retratavam em suas obras as concepções das crenças de seu tempo e acabaram revolucionando a história da arte. Atualmente, a maioria dos artistas deixaram de representar em suas obras a materialização da beleza dos pensamentos humanos .    Dito isso, nos tempos modernos, na contramão do modus operandi dos artistas dos séculos XV e XVI, o homem passou a ser o centro de tudo, doravante, os mesmos deixaram de retratar em suas produções artísticas o ideal metafísico da beleza que acreditavam transcendê-los. Por essa razão, veem-se atualmente expressões artísticas que tentam de maneira inadequada causar comoção social sobre temas vivenciados no dia a dia das pessoas. Prova disso são as exposições artísticas como a do “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, em que o vilipêndio às crenças religiosas e a incitação ao estupro foram reconhecidas como fator marcante das obras.     Além disso, pode-se ainda frisar a apresentação equivocada da arte como catalisadora de novas reflexões nos dias atuais. A arte sempre foi produzida por vários motivos, no entanto, a representação da realidade e a provocação social sempre se deram de maneira harmônica, isso é, sem a destruição das estruturas que sustentam a sociedade moderna, que é a família ortodoxa e a consciência coletiva. Contudo, o que se vê atualmente é a degradação de tais estruturas pela apresentação de temas sexuais ao público potencialmente infantil, como ocorreu na exposição “Queermuseu”, realizada pelo banco Santander.    Portanto, o Ministério da Educação deveria implementar no calendário escolar o ensino sistemático de arte em escolas públicas e privadas, com o objetivo de incitar a análise de elementos que compõem obras historicamente reconhecidas, instigando, consequentemente, a produção de algo equivalente futuramente no território nacional, pois somente dessa forma construir-se-ia um ambiente artístico cuja arte seria enxergada como um agente de reflexão transcendental.