Para o filósofo grego Aristóteles, a arte, é uma criação humana, que busca tanto imitar a natureza, quanto abordar o impossível e irracional, sempre buscando o ideal da beleza. No entanto, no Brasil, nota-se uma degradação do conceito artístico. Nessa situação, convém a análise dos principais motivos e suas consequências. Desde o surgimento do movimento modernista brasileiro, durante a Semana de Arte Moderna, buscou-se uma tentativa de romper com os padrões das vanguardas europeias (cubismo, futurismo, dadaísmo,surrealismo e expressionismo). Nesse contexto, ao invés de procurar-se reproduzir obras pautadas no ideal de simetria, proporção e ordem, houve um rompimento desses costumes, como é possível observar na obra, "Abaporu", de Tarsila do Amaral, no qual encontra-se uma completa desproporção da anatomia humanoide, fazendo referência à baixa racionalidade atribuída a ele. Após esse movimento, surgiu o pós-modernismo, caracterizado pela completa ausência de valores e a total liberdade de expressão, a qual dá espaço para ofender a moral alheia, como ocorreu na exposição de arte no banco Santander, no qual houve a reprodução de pinturas e esculturas que ofendiam o catolicismo e faziam apologia à zoofilia, o que gerou indignação nos grupos tradicionais da sociedade. Portanto, tendo em vista os aspectos observados, é necessário que o Ministério da Educação (MinC), proponha uma maior burocratização da liberação de verbas públicas para estes eventos, priorizando aqueles que seriam mais construtivos e educativos para a sociedade. Além disso, é preciso mobilizar instituições como a Igreja Católica atuem na transmissão de valores para as massas populares, buscando a formulação de princípios morais que não agridam o caráter humano.