Enviada em: 28/03/2018

A arte faz parte da humanidade desde a Pré-história através das figuras rupestres, a partir disso ela vem passando por diversas transformações. A estética, área da filosofia que estuda a arte, afirma que ela se diferencia dos outros ramos por causa do subjetivismo e da universalidade na composição de suas obras. Dessa forma a imposição de limites na arte iria contra sua principal função, mexer com os sentimentos das pessoas e por isso os limites não devem existir.        Para Langer, a função da obra de arte é causar sensações nos indivíduos, garantindo uma conexão entre imaginação e técnica do autor para elaborar a obra. No caso de existir limites para o mundo das artes, esse objetivo será descartado, pois os sentimentos dos artistas seriam censurados, desaparecendo, assim, a essência da obra de arte e isto é o que a diferencia das ciências lógicas-matemáticas, o seu caráter subjetivo.        Aliado a isso está a caracterização da arte como fenômeno social, através da relação autor, obra e público. O contexto histórico-cultural influencia os artistas, tal qual o dadaísmo, vanguarda europeia que sofreu demasiadas influências da primeira guerra mundial, essa ideia é defendida pelo filósofo Schopenhauer que afirma que a arte é uma construção social, resultante do local, época e sociedade em que o autor vive. Uma vez que exista a imposição de limites os artistas não teriam total liberdade de expressar as influências históricos-culturais nas suas obras.        Portanto, percebe que limites não são benéficos para as obras artísticas. Destarte, o Ministério da Educação deve promover um aumento na carga horária na disciplina de Artes, para que os alunos entendam a importância da arte, os seus efeitos no campo social, as características das obras de artes e conhecer os principais artistas e pensadores a cerca do assunto, podendo estabelecer aulas interdisciplinares com professores de história para identificar os momentos históricos de cada obra.