Enviada em: 17/04/2018

O discurso de ódio, que é quando uma pessoa usa da sua liberdade para diminuir ou difamar o outro, geralmente com comentários machistas, racistas e homofóbico, está em bastante evidência nos dias atuais, principalmente nas rede sociais. "Mimimi" e "não é discurso de ódio, é liberdade de expressão" são uma das principais expressões ditas por pessoas que extrapolam esse direito quando são questionadas. Com esse fato em evidência, o debate sobre a liberdade de expressão x politicamente correto acaba se tornando imprescindível.  Durante o movimento Iluminista no século XVIII, a principal pauta abordado pelos fundadores do movimento, foi a liberdade. Com ela, veio também a liberdade de expressão. Esta permitiu com que pudéssemos falar sobre as coisas livremente. A presença desse direito acabou se tornando essencial nos Estados contemporâneos e mais justos. Contudo, mesmo após grandes embates para a conquista desse privilégio, muitas pessoas ainda o excedem, usando para difamar ou diminuir alguns grupos sociais como homossexuais, negros e mulheres. A garantia desse direito não faz com que seja permitido a propagação de comentários de cunho sexistas ou homofóbicos, por exemplo, pois isso é desrespeitoso e que de acordo com a constituição, é crime. Muitas vezes, o termo "politicamente correto" ou até mesmo censura é usado por pessoas que questionam o fato de uma parte dos cidadãos passarem a banalizar a intolerância disfarçada de opinião. Tendo em mente esse quadro, pode-se concluir que é de extrema importância o Estado intervir de maneira mais precisa e punir as pessoas que acabam excedendo em relação à esse tema, fortalecendo e dando mais autonomia à policia responsável por fiscalizar esse tipo de crime. Já nos veículos de comunicação, campanhas contra comentários descriminatório devem ser criadas para diminuir e banalizar cada vez mais esse tipo de comportamento, fazendo assim com que a liberdade de expressão seja cada vez menos extrapolada.