Enviada em: 26/04/2018

O indivíduo possui direitos naturais inalienáveis que não podem ser abdicados, em razão de todos os homens serem livres e iguais, de acordo com John Locke. Entretanto, o uso da liberdade para ações discriminatórias é limitado por meio do politicamente correto que age como defesa das pessoas marginalizadas por essas agressões.    Em primeiro plano vale ressaltar que a propagação de discursos majoritários usa-se de ferramentas de comunicação. Exemplo disso, são as piadas de mau gosto que podem ser compartilhadas a partir de textos, imagens, áudios ou vídeos nas redes sociais. Com efeito, tal linguagem excludente torna-se facilmente dissipada, muitas vezes sem o conhecimento de suas consequências na formação do pensamento dos cidadãos já que as mensagens atingem públicos de idades diferentes.       Ademais, a prática liberal das ações de um indivíduo em sua maioria, são restringidas com normas e leis que deliberem de forma argumentativa, os valores éticos da sociedade; o que evidencia positivamente o bem comum. Dessa forma, o ato que consiste em inferiorizar um grupo - negros, mulheres, índios, LGBT's, entre outros - por intermédio da manifestação linguística, deve ser debatido, repensado e, posteriormente, podendo ser punido ou não. Haja vista que os bens de cultura possam não somente entreter, mas induzir  a óptica crítica.      Em suma, faz-se necessário a empatia dos direitos iguais na fala, reconhecendo os avanços das minorias e a relevância do discurso às futuras gerações. Objetivando a coesão social de forma justa, cabe a mídia por meio de campanhas, sensibilizar o público por meio de charges sobre conteúdo que incita o discurso de ódio nas redes de internet, buscando alertar a oralidade cotidiana que influência na educação dos ouvintes. Paulatinamente, a linguagem, as músicas e as ações preconceituosas causarão mais  desconforto.