Enviada em: 04/06/2018

Foi presenciado algumas décadas atrás um período sombrio no Brasil, quando foi tirado a liberdade dos cidadãos através da censura, e séria consequências para quem a violasse, como a repressão, tortura e banimento do país. Em vista desse acontecimento, está assegurada na nossa constituição, o direito à liberdade. Entretanto, cabe aos próprios cidadãos remedia-la, para que outros limites não sejam ultrapassados.        Em primeiro lugar, é importante evidenciarmos que a liberdade de expressão em si é algo relativo e volátil, já que depende do contexto em que o comentário, ou manifestação, está inserido. Podemos citar como exemplo o atentado terrorista ao jornal francês Charlie Hebdo que fazia caricaturas de Maomé. Nesse caso, se questiona o direito do jornal de disseminar o conteúdo que deseja e dos terroristas em responderem, através do bombardeio, aquilo que consideraram um desrespeito à sua religião. Logo, a frase “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro", do filósofo Herbert Spencer se encaixa perfeitamente, para que saibamos nossos limites.        Outrossim, demais meios de comunicação ganham espaço, e os principais deles são as redes sociais, que dão mais voz ao povo. Muitas coisas boas são disseminadas nesses meios, mas juntamente com isso, temos o ódio. Discursos ofensivos ao próximo de caráter racista, machista e preconceituoso são espalhados no intuito de apenas expressar a opinião sobre algo. Entretanto, acabam afetando outras pessoas, seja propositalmente ou não. Percebe-se portanto, que aos poucos se perde o conceito de moral, respeito e intolerância que devemos ter um para com o outro, afim de uma boa convivência em sociedade.        Partindo desse pressuposto, o Ministério da Educação, em parceria à outras ONG’s governamentais, deveriam promover discursos, nas escolas e através das mídias, em relação à extrema liberdade de expressão que ocorre principalmente nas redes sociais. A família, como sendo base da criação e o exemplo das relações futuras, pregar preceitos como a educação, tolerância e respeito dentro de casa. Para que assim, limites não seja atingidos, e assim, pessoas não sejam machucadas.