Limites da liberdade No período da Ditadura Militar, órgãos como DIP e DOI-CODI foram criados para censurar e punir os discursos contrários ao governo vigente. Com o fim da ditadura, a liberdade de expressão foi alcançada e se tornou um direito civil pela Constituição Cidadã. Porém, a população brasileira -criada entre a censura e a liberdade, desconhece seus limites e, consequentemente, ferem o próximo. A Constituição de 1988 garante à todos os cidadãos a liberdade de ser expressar. Assim, muitas pessoas acreditam que não há limites e podem dizer o que quiserem. Porém, o limite da liberdade de expressão são os direitos humanos do próximo à dignidade. O desrespeito a esse direito é crime, no entanto, a ausência de denúncias e a dificuldade de provar a agressão, permite a impunidade. Assim, o abuso desse direito, no Brasil, tem causado muitas injustiças. Em nome da liberdade de expressão, há pessoas atacando outras de forma preconceituosa; racismo, homofobia e intolerância religiosa são os principais desacatos. Assim como pelo resto do mundo, um dos casos mais chocante foi o ataque ao jornal Charlie Hebdo, em Paris, que satirizava Maomé. O abuso da liberdade para ridicularizar um líder religioso causou consequências terríveis, que poderiam ser evitadas pelo respeito. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de democratizar o conhecimento da liberdade de expressão e punir o seu abuso. Cabe, portanto, ao MEC em conjunto com a mídia promover palestras e propagandas de modo a alertar a população sobre os limites e propagar o respeito. Cabe, também, a Policia Civil e Federal atuarem juntas para investigar e punir crimes verbais, essa ação deve ser concretizada com ajuda da mídia, que por meio de uma ficção engajada encoraje a população a denunciar. Assim, poder-se-á um Brasil no qual a população conhece os limites da liberdade de expressão e não abuse dela.