Enviada em: 11/10/2018

Durante este ano de 2018, casos devidamente solucionados contra o preconceito de cor e gênero eclodiram na mídia; como a procura de postagens antigas, na rede social Twitter, incitando racismo e a consequente quebra de contrato entre esses influenciadores digitais e a mídia. O decorrer dos anos propiciou à grande parte da população conhecimento das leis e o desrespeito prejudicial às minorias. Entretanto, o combate à intolerância permanece inconcluído.         A história excludente do Brasil carrega marcas de um passado patriarcal e racista. Diante da evolução deste pensamento, descuidado e impreciso, a dificuldade para acompanhar a linha de raciocínio projeta a coexistência de ideias incompatíveis dentro de uma sociedade. Com isso, a linha entre a piada e o desrespeito pode ser facilmente cortada. O artigo 5 da constituição é amplamente confrontado, uma vez que direciona a liberdade de expressão, mas criminaliza o racismo; a própria história do país incide diretamente nesse questionamento, pela consequente normalização de um pensamento preconceituoso.        Esse, enraizado, organiza uma compreensão aparentemente justificável que implica na generalização e banalização dos casos de preconceito, de forma a tornar o espaço de fala da vítima um vitimismo escancarado. O politicamente correto transparece, ainda, um estado de tédio e monotonia, determinando o desrespeito como diversão. A internet, como campo de diversidades, é frequentemente utilizada como palco para lutas anti racistas, homofóbicas e machistas; entretanto, serve igualmente de palco para o show de horrores que procura em cada diferença humana um motivo para o riso.        Contudo, é possível concluir que, apesar de leis a fim da proteção dos direitos anti racistas, o racismo já está enraizado na história brasileira e necessita de educação dentro e fora de casa, acima das leis. Para que, assim, consigam aplicá-la de maneira correta.  É papel da escola, junto ao ministério da educação, inserir projetos teóricos e práticos que supram o déficit na compreensão da igualdade. Para tanto, aprofundar a história do negro no país e consentir com sua contribuição cultural, além de orientar o aluno a eliminar de seu meio piadas que ofendam outras pessoa.