Enviada em: 22/04/2019

De acordo com o cantor Pedro Gabriel Lanza da banda Restart, "Tem muita gente confundindo liberdade de expressão com falta de respeito".  Nessa conjuntura, é de suma importância que haja limites diante essa problemática, uma vez que o politicamente correto molda hábitos, gestos, comportamentos e linguagens, assim, interferindo na liberdade de expressão. Em meados do século XX, as obras "Boneca Emília" e "Caçadas de Pedrinho" de Monteiro Lobato, eram vistas com bons olhos diante toda a humanidade, não existiam os preconceitos e intolerâncias que há nos dias atuais. Hoje, o autor sofre com acusações de racismo e malcriações pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde o politicamente correto se aplicou em suas obras, sendo ele, criminoso por expor certas cenas que seriam inapropriadas para as crianças e jovens da contemporaneidade. De acordo com a Constituição Federal brasileira, toda a sociedade é livre para se expressar, seja de modo intelectual, artístico, científico ou através da comunicação, independentemente de censura ou licença.  Porém, como é dito no livro o pequeno príncipe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".  Dessa forma, ao um determinado indivíduo se expor para a humanidade, é necessário ter consciência de sua ação, assim buscando evitar grandes empecilhos. Em virtude do que foi mencionado, compreende-se a precisão de estabelecer limites diante a liberdade de expressão e do politicamente correto. Desse modo, é preciso que o Estado juntamente com o STF, fiscalizar de forma mais eficiente o cumprimento das leis, contratando mais funcionários especializados em tais áreas que possam contribuir, de forma eficaz, para para a amenização das problemáticas causadas através das ações vistas como ofensivas a um determinado grupo ou pessoa. Ademais, ainda é preciso que o governo, através da mídia, crie campanhas que conscientizem toda a humanidade sobre a diferença entre liberdade e imoralidade, visando uma solução diante o exposto.