Enviada em: 20/05/2019

Em 1985 acabava a ditadura militar, marcando também o fim da censura realizada por esse regime. Para consolidar essa ruptura, a constituição de 1888 assegurou, em seu artido 5°, a livre expressão, porém esse direito pode levar a permissividade para com ações intoleráveis. Para que isso não aconteça, é precisso de leis que definam quais declarações são ilegais.       O livro "1984" descreve uma sociedade hipotética na qual todos os indivíduos são vigiados pela instituição denominada "Grande Irmão". Esse tipo de ação é criticada pelo autor, mas a extrema tolerância a enunciações ofensivas pode criar uma sociedade violenta e uma cultura ao ódio. Ao analisar as decisões de "Grande Irmão" na obra, é possível compreender que seu extremismo ocorre devido a sua falta de controle.       Por essa ótica, pode-se observar o ressente caso da indiciação de Danilo Gentilli. Independente da legitimidade das ações do réu, houve erro por parte da deputada Maria do Rosário, ao basear sua acusação em conceitos culturais, como a "dignidade" e o "politicamente correto", em vez de definições restritas e bem avaliadas.       Havendo em vista que decisões deliberadas levam à ditadura e a intolerância, faz-se necessário limitar a liberdade de expressão e politicamente correto. Para atingir tal objetivo, deve-se criar, por vias democráticas, leis que definam exatamante os limites da liberdade de manifestação de pensamento, sem fazer uso de ideias abstratas. Assim, a diginidade pode ser defendia de forma não corruptível.