Na Ditadura Militar, o Ato Institucional número 5 previu uma restrição na liberdade de expressão do povo brasileiro. Após muita tragédias e resistência a tal atitude o povo se viu livre para se expressar, lutar por seus ideais e dar sua opinião sem medo da repressão. Entretanto, o que ocorre atualmente é a falsa ideia de que liberdade de expressão significa poder disseminar opiniões preconceituosas e esteriótipos ofensivos. Portanto, as pessoas devem estar cientes do conceito dessa liberdade e dos limites entre ela, o politicamente correto e o respeito ao próximo. À vista disso, é relevante citar algumas das causas desse tipo de problema. Um deles é o fato de haver pessoas que confundem a liberdade de expressão com o direito de dizer e demonstrarem tudo que pensam. Assim, ocorrem discursos de ódio relacionados, por exemplo, a política, ao antissemitismo e ao racismo. Além disso, há quem aja de má-fé ao pronunciar, para depois usar como argumento o direito civil de expressar. Ademais, pode ocorrer casos que rompa dos limites da liberdade de expressão devido à falta de informação do indivíduo sobre o que é ofensivo ou não. Isso ocorre, por causa do individualismo social, uma vez que um cidadão não sabe se colocar no lugar do outro. Por conseguinte, há uso de falas e atitudes que para determinadas pessoas podem soar como indiferente e para outras ser brincadeiras de mau gosto e humor negro. Dessa maneira, essas atitudes podem gerar diversas consequências. Uma delas é o fato de as ofensas atingir pessoas e essas se sentirem mal, rebaixadas e humilhadas. Por isso, tal atitude deve ser cessada e os limites melhores estabelecidos. Outrossim, os ultrajes cometidos se contínuos tendem a incentivar outras pessoas, principalmente, as mais jovens a desenvolverem discursos de ódio e atos preconceituosos, se essas expostas a esse tipo de comportamento não tiverem uma educação adequada. Além disso, essas atitudes incentivam o aparecimento e encorajam a formação de grupos extremista como a Klu Klux Klan e Skin Heads, pois esses acham certo lutar contra certas minorias. Em suma, depreende-se que deve haver limites entre a liberdade de expressão e o politicamente correto. Para isso, é preciso que o governo aumente a fiscalização na internet através de técnicos e policiais especializados em crimes online com finalidade de localizar criminosos que comentem atrocidades pelas redes sociais, uma vez que muitos se manisfestam por lá, já que acreditam estarem protegidos pelo anonimato. Ademais, as escolas junto à mídia devem promover campanhas nos meios de comunicação e palestras nas escolas a respeito dos limites e dos conceitos de liberdade de expressão a fim de coibir as manifestações preconceituosas e que todos saibam o quão prejudicial isso pode ser para a sociedade, já que há opiniões que denigrem e ofendem um povo e uma cultura.