Enviada em: 25/04/2018

Uma das áreas que mais movimenta a economia na atualidade é a estética. Principalmente em um mundo onde a imagem é cada vez mais valorizada e corpos idealizados brilham diariamente nos anúncios de televisão e nas redes sociais. Entretanto, essa procura pelo corpo ideal, muita vezes, pode levar o indivíduo a atravessar o perigoso limite entre estética e saúde. Desse modo, é necessário analisar a maneira como o padrão de beleza fixado, principalmente, pela mídia, atua negativamente no bem-estar da sociedade.   Nesse sentido, o sociólogo francês Pierre Bourdieu na sua "Teoria do Habitus", alega que a sociedade incorpora as estruturas sociais que são impostas a sua realidade, naturalizando esse padrão. Contudo, a repercussão de um padrão estético faz com que cada vez mais pessoas se sintam insatisfeitas com seu aspecto corporal, recorrendo ao discurso da mídia que decorre de uma pluralidade de produtos e avanços tecnológicos a fim de aprimorar a estética e forma física.  Todavia, resultamos em uma paulatina deterioração física e mental, que começa com sintomas leves, como tonturas, tremedeiras, fraquezas, gastrites, variações de humor, complicações cardiovasculares e renais, podendo levar a morte. Podemos citar, por exemplo, o caso da modelo e apresentadora Andressa Urach, internada devido a uma infecção na coxa causada pela aplicação em grande quantidade de hidrogel, substância usada para aumentar o volume de determinadas regiões.  Dado exposto, as influencias que o padrão de beleza impõe em nossa sociedade, faz-se necessário que Governo use a mídia para alertar e conscientizar a sociedade dessas consequências geradas pelo desejo desenfreado de ter o corpo perfeito e não instituir um padrão correto, para que a pessoa não cresça  alheia a esses conceitos éticos e melhore sua aceitação. Por fim, deve-se buscar a orientação de um nutrólogo e associar a dieta a práticas saudáveis, como atividades físicas e uma reedução alimentar, melhorando a manutenção do organismo.