Enviada em: 15/08/2018

Consoante ao poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", os limites entre estética e saúde não é um problema atual. Desde o Egito antigo, a Cleópatra usava argila, óleos aromáticos e leite de cabra e jumenta acreditando-se que a beleza era importante para a imortalidade, uma vez que essa vicissitude ainda é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades ainda persistem, seja por incentivo de um grupo  de pessoas, ou por procedimentos arriscados a saúde.   É indiscutível que, cada vez mais a população tem buscado por procedimentos estéticos, estima-se que houve um aumento de aproximadamente 186% na última década, de acordo com o site G1, uma vez que pode ser consequência de esteriótipos de beleza impostos pela sociedade atual, pois o indivíduo sente-se na necessidade de se adequar aos padrões de estética corporal para então ser aceito por um determinado grupo social.     Cabe salientar que, inesperadamente alguns indivíduos tem buscado procedimentos estéticos que são mais baratos, e por consequência não dão tanta ênfase a uma clínica adequada, juntamente com profissionais qualificados para realizar o  tratamento estético, por consequência causam sérios danos a saúde, por exemplo o caso recente de uma paciente que faleceu após ser submetida a um procedimento estético realizado em um apartamento.      Portanto, para que se garanta a qualidade entre o procedimento estético juntamente com a saúde, é necessário que o Conselho Regional de Medicina juntamente com a mídia, promovam uma cultura de respeito pelas diferenças do corpo e a pesquisa por tratamentos de estéticas de qualidade, este por meio de publicidades conscientizadora, que promovam por exemplo a aceitação do indivíduo sem usar de padrões de beleza e a necessidade de pesquisar sobre o profissional que realizará o procedimento estético.