Enviada em: 23/07/2019

Atualmente, com a divulgação de procedimentos e produtos que prometem manter as pessoas imunes à passagem do tempo, associada à supervalorização da juventude, aumentou a procura de pessoas interessadas por tratamentos estéticos. Por conta disso, alguns critérios acabam sendo esquecidos, o que compromete a qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, colocam a saúde dos pacientes em risco.       Sob essa ótica, cabe pontuar que o Brasil é o segundo país que mais faz cirurgias plásticas no mundo, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica; e mata ao menos uma pessoa por mês durante o procedimento, como afirma o Jornal R7, o que se torna algo banal e, ao mesmo tempo, perigoso. Contudo, observa-se pessoas tão insatisfeitas com o corpo que acabam ignorando os riscos,  submetendo-se a procedimentos estéticos sem preocupação com os perigos, buscando até mesmo clínicas clandestinas, o que pode aumentar a incidência de morte.      Ademais, com o domínio das redes sociais, as quais atuam como um gatilho para a saúde mental de quem busca implacavelmente a perfeição, pois aguçam cada vez mais a busca pelo exuberante, está cada dia mais difícil de encontrar um limite entre a estética e a saúde. Entretanto, deve-se salientar que, a vaidade não é algo negativo; se sentir bonito implica na autoestima e na segurança emocional de cada pessoa, desde que não seja excessiva e esteja dentro da sanidade.           Portanto, diante do exposto, o Ministério da saúde deve promover campanhas e palestras ministradas por médicos e outros profissionais da área, que podem ser feitas em Unidades Básicas de Saúde, afim de atingir o público mais vulnerável a esse tipo de procedimento, e alertem sobre os riscos da busca desenfreada pelo corpo perfeito. Como também, a Polícia Civil juntamente com o Conselho Regional de Medicina, deve criar um portal de denúncias anônimas, com o fito de combater clínicas clandestinas e, além de caçar o registro dos médicos que compactuarem com esse tipo de mercado, também punir criminalmente os envolvidos.