Enviada em: 23/09/2017

O filme Capitão América conta a história de como Steve Rogers virou esse herói, através de um experimento cientifico, arriscado, para mudar a estrutura física de seu corpo, pois ele queria participar da Segunda Guerra Mundial, mas era impedido devido sua aparência física. Já fora da ficção, a busca pela beleza ideal é uma realidade no Brasil. E nesse contexto, há fatores que não podem ser negligenciados como: até que pontos a estética coincide com hábitos saudáveis? E as consequência que uma ditadura da beleza pode causar.   Em primeira análise, cabe pontuar que para ser saudável não significa se encaixar em padrões de beleza impostos pela própria sociedade. A saúde tem muito mais haver com o bem estar humano e o amor próprio, ou seja, o importante é ser saudável o suficiente de um modo que não ponha sua saúde mental e física em risco.Porém,a busca pelo ideal estético deixou de ser apenas algo para melhorar a saúde e se tornou uma ostentação, status social, que qualificam pessoas pela sua aparência como sendo alguém importante,e deseja por todos. Por exemplo, uma mulher magra, com curvas perfeitas, nariz afinado e rosto sem manchas pode ser considerada alguém melhor do que outra pessoa que não possuem as mesmas características. Podendo haver descriminações sociais por conta da aparência.   Ademais, muitas consequências surgem quando se troca a saúde pela beleza. É possível conciliar os dois, mas o exagero de muitos trazem consequências, às vezes irreversíveis, para a saúde. Um grande exemplo disso foi Geisy Arruda, que após hostilizada por sua aparência, resolveu fazer várias cirurgias plásticas e por conta disso chegou perto da morte. Tudo isso para satisfazer um determinado grupo de pessoas que diziam que ela não era bonita o suficiente. Nesse contexto, muitas doenças se tornaram mais frequentes na atualidade, como anorexia, bulimia e depressão, transformando o que deveria ser algo bom (corpo saudável) em um problema de saúde pública.   Portanto, medidas são necessárias para resolver essa problemática. É imprescindível que o Ministério da saúde faça palestras de educação e hábitos saudáveis em escolas e universidades, para melhor conscientizar as pessoas a respeito dos limites entre a saúde e a estética. O Ministério da Saúde deve, também, trabalhar com as mídias de modo a incentivar o amor próprio e o bem estar como padrões de beleza. Clinicas da Saúde voltadas para a estética devem trabalhar com psicólogos e psiquiatras para a melhor orientação dos pacientes, a fim de prevenir e tratar distúrbios que fazem mal ao cliente. Outra iniciativa, parte da própria família em ensinar hábitos saudáveis  e incentivar o respeito a si próprio e aos outros desde a infância. Desse modo, menos problemas irão surgir devido à falta de conciliação entre beleza e saúde.