Enviada em: 18/10/2017

Uso de anabolizantes. Dietas perigosas. Cirurgias plásticas. Todos esses fatores retratam a vida de pessoas que ultrapassam os limites da saúde e da estética para alcançarem a perfeição. Nesse sentido, mediante aos problemas em âmbitos éticos, morais, socioculturais e históricos, os desafios dessa problemática devem ser analisados, apontando-se os efeitos de uma mídia influênciadora e uma sociedade preconceituosa.   Em primeiro lugar, vale ressaltar a influência que a mídia tem na vida dos jovens e como eles são os mais afetados com esse padrão de beleza. Um grande exemplo, é a Barbie humana, que tem como meta de vida ser perfeita como a boneca, e se submete à cirurgias perigosas, assim, afeta sua saúde para conseguir algo impossível. Não se pode excluir a ideia dos concursos de beleza, e da frustração que eles levam para outras mulheres, fazendo  com que tenham a necessidade de aprovação, indo em busca de tais padrões para alcançarem a felicidade.    Além disso, de acordo com Émile Durkheim, o homem é produto do meio. Desse modo, tudo que é construído socialmente, foi imposto no processo de aprendizagem. Todo padrão é imposto nas crianças desde muito cedo, isso faz com que elas cresçam com a ideia de beleza formada e não aceitem o diferente, tal fato pode ser observado, com os concursos de miss para crianças, o que faz as meninas novas cresceram buscando a perfeição e correndo o risco de obter algo grave no futuro, como transtornos alimentares e psicológicos.  Portanto, esses padrões devem ser quebrados, e a negligência desse assunto pode provocar resultados negativos e até irreversíveis. O MEC  deve oferecer palestras conduzidas por psicólogos nas escolas, para a quebra desses paradigmas de beleza. Mensagens de conscientização também deverão ser transmitidas pelos meios de comunicação governamentais, como o programa de rádio "Hora do Brasil" sobre os riscos do uso de anabolizantes e remédios e a gravidade de cirurgias. Assim, as pessoas terão em mente qual o limite entre a saúde e a beleza.