Enviada em: 12/06/2018

O famoso filme infantil WALL-E, centra-se na história de um pequeno robô que foi construído para limpar a terra, a qual se encontrava coberta de lixo, para que os humanos pudessem retornar ao seu planeta natal e abandonar a tediosa vida no espaço. Fora das telas, o lixo em excesso ainda é um assunto em pauta no Brasil e, dentro desse contexto, dois aspectos fazem-se relevantes: o consumo desenfreado e os impactos gerados pela falta de tratamento adequado dos detritos.   No que tange aos maus hábitos consumistas dos brasileiros, pode-se afirmar que é um problema decorrente da Revolução Industrial. Em meados dos século XVII, a urbanização das cidades resultou, tanto na demasiada diminuição da população rural, quanto ao início da era de produtos descartáveis. O canudinho de plástico, por exemplo, fabricado em 1 minuto, utilizado durante 5, e decomposto em mais de 100. A junção dos dois itens citados acima, é o principal empecilho enfrentado atualmente no que se refere ao lixo nas ruas.   Contudo, outra preocupação constante é a falta de tratamento dos resíduos. Ainda no inicio do século VI, durante a Idade Média, a situação atual também era uma realidade, visto que, o lixo se acumulava nas ruas causando epidemias e morte de milhões de pessoa. Ambas as épocas, sofrem pelos mesmos motivos, a falta de estrutura das cidades e a ausência de empenho dos políticos em mudar a realidade.   Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Inicialmente, o Governo brasileiro, juntamente com o Ministério da Educação, deverá cessar a produção de produtos descartáveis, além de criar campanhas publicitárias afim de conscientizar a população.