Enviada em: 08/10/2018

Desde a Revolução Industrial o acúmulo de lixo tem se mantido em crescimento geométrico. Este, por sua vez, se tornou um gargalo preocupante no contemporâneo pois, a sua má destinação corrobora para o surgimento de doenças contagiosas e no aumento da poluição ambiental. Entretanto, conhecer as raízes que limitam a obtenção de um ambiente limpo e sustentável é fundamental para impulsionar medidas que mitiguem a mazela.     É elementar considerar que a deficiência encontrada, hoje, na destinação dos resíduos desprezados não é uma constante atual. Pois, com o início da industrialização o êxodo rural foi intensificado, e com a falta de estrutura urbana para receber o grande volume de pessoas, o saneamento básico se tornou precário e ineficiente. De maneira análoga, contextos semelhantes são vivenciados periodicamente, a exemplo de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro que, ainda, apresentam bairros periféricos sem a coleta de lixo regular tornando-se, o produto orgânico em decomposição, um atrativos para animais transmissores de doenças, que podem fazer crianças e adultos como vitimas. No entanto, faz-se necessário uma reformulação na infraestrutura urbana que garantam um maior controle desse lixo.        Outrossim evidenciado, é o excesso de produtos descartados que poderiam ser recuperados e revertidos em lucro, para os trabalhadores que dependem da reciclagem, se a coleta seletiva fosse eficiente. Segundo a Ministério do Meio Ambiente, muitos dos materiais como alumínio, garrafas de plásticos que seriam reciclados são perdidos pela falta da separação correta. Tal realidade impacta na vida daqueles que trabalham para em prol da própria subsistência, como também na diminuição de detritos no ambiente. Entretanto é fulcral a reestruturação não somente da coleta de lixo, mas também no início da sua formação para garantir que o destino do descarte seja correto.       É notório, portanto, a falta de gestão frente ao planejamento da construção e na educação urbana ,tornando-se um percalço na perpetuação do volume crescente de lixos no país. A fim de atenuar o problema, o Governo em conjunto com o Ministério das Cidades, analisem por meio de mapeamento as áreas que ainda sofrem com a falta da coleta de lixo e ao detectar o déficit cobre o órgão responsável e este cumpra o que esta previsto pela Constituição Federal, em oferecer um serviço de qualidade, com intuito de garantir que o indivíduo seja protegido de mazelas advindas da carência do controle e da manutenção da sujeira orgânica. Ademais, as escolas por intermédio de professores, propague aos alunos, mediante palestras expositivas e dinamizada sobre a importância da separação do lixo começar em casa, tendo como objetivo uma maior recuperação e diminuição dos dejetos que são descartados.