Enviada em: 21/06/2017

Na antiguidade, as inúmeras cidades existentes já sofriam com a alta demanda de resíduos produzidos pelas fábricas e cidadãos, sendo comum a presença de lixos espalhados nas ruas e mau cheiro. Na atualidade, a demanda sobre o acúmulo de lixo produzido aumenta mais que o crescimento populacional, trazendo preocupações na questão sanitária - como presença de roedores e bactérias - e ecológica.     A nova era de informação e tecnologia, corrobora para uma sociedade mais consumista, levando ao crescimento de resíduos originados dessa nova globalização. O descarte irregular de um simples papel de bala - que em local correto poderia ser reciclado - ou de uma pequena sacola na rua, em dias de chuva, serão eles que impedirão o escoamento, ocasionando enchentes e lixos espalhados ao redor das pessoas, propiciando vetores de graves doenças. No Brasil, os lixões a céu aberto trazem uma grave consequência ambiental com a produção de chorume - líquido viscoso produzido pela decomposição de matéria orgânica por bactérias -, onde o solo, que deveria estar protegido, absorve todos os efluentes, provocando contaminação nos lençóis freáticos.     Além disso, no Brasil não se possui a cultura de reciclagem, onde a maioria das crianças não sabem o que é a coleta seletiva ou a importância da separação de lixos orgânicos dos inorgânicos. Essa ignorância trazida da infância fomenta o caos social existentes nas cidades de hoje, onde a consciência de preservar é advinda de poucos. Com o pequeno crescimento de aterros sanitários, em substituição aos lixões, faz crescer a ideia de que é preciso ter um destino adequado para esses resíduos, tendo em vista o retorno do alto investimento em produção de energia - captação de gás metano produzido - e a saúde de todos.     Para isso, medidas de infraestrutura e conhecimento deverão ser postas em prática, como educação ambiental nas escolas com projetos práticos, acessíveis. Além de um prazo para que pequenas cidades, com auxílio de recursos federais captados através de multas ambientais, possam criar seus próprios aterros, com agentes de saúde que passem, em periferias e centros, educando a população sobre o descarte correto. Paralelamente, a abertura de licitações para caminhões de coleta seletiva, buscando a separação total dos lixos orgânicos e inorgânicos, ocorrendo a longo prazo, uma maior conscientização.