Enviada em: 19/04/2018

Brás Cubas ,o defunto narrador da obra de Machado de Assis, diz em suas "Memórias Póstumas" que não teve filhos para não transmitir a nenhuma geração o legado da nossa miséria. Quiçá, hoje ele tenha visto como acertada a sua decisão ao se deparar: Com o descaso, perante o lixo a céu aberto e a precária conscientização ecológica.    É indubitável, que a questão constitucional e sua aplicação estejam a frente do problema. Tal fato se reflete, na falta de supervisão que o governo atende, sob o cuidado com o lixo nas grandes cidades, e a irresponsabilidade ambiental ligado as indústrias, que jogam seus restos de materiais em lugares inapropriados, prejudicando principalmente a natureza e consequentemente todos ao seu redor.   Ademais, segundo Durkheim, "O fato social consiste na maneira de agir e de pensar, dotado de exterioridade, coercividade e generalidade. Desse modo, seguindo essa linha de pensamento, as práticas ligadas a falta de conscientização sobre o modo como a maioria das pessoas descartam o lixo, encaixam-se na teoria do autor uma vez que, se uma criança cresce em uma família que a incentive a jogar os seus resíduos na rua, esse mesmo indivíduo tende a repetir essa conduta, transmitindo de geração em geração.   Portanto, é evidente, que há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Desse modo, o governo, em parceria com o Ministério do meio Ambiente, deve aprimorar mais práticas sustentáveis, como: Implantação de aterros sanitários, para lixos tóxicos. Ademais, o "MEC" deve implementar mais palestras educativas, nos ambientes escolares, visando a importância da reciclagem, coletas de lixo e a preservação ambiental. Por fim, os pais, por meio do diálogo, devem instruir os seus filhos, para o cuidado ecológico e a conscientização do cuidado ao meio ambiente.