Enviada em: 22/04/2018

Desde o Iluminismo, compreende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa as manifestações populares em evidência, nota-se que muitos manifestantes usam da violência, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste ligada à realidade do país, seja pelo uso da força do governo, seja pela violência dos participantes. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.    Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito a questão constitucional e a sua aplicação. Segundo Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o uso de armas como, balas de borracha e gás lacrimogêneo desabrocham essa harmonia, haja vista que se o governo criasse leis mais rígidas para os manifestantes não pacíficos, esses movimentos não teriam tanta violência, e a polícia não precisaria usar a força não rompendo os direitos humanos.    Outrossim, destaca-se os manifestantes exaltados como impulsionador da problemática. De acordo com Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo'. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que os integrantes dessas militâncias deveriam dialogar com os representantes do governo tentando resolver o problema que causa a manifestação. Entretanto, medidas são necessárias para resolver o impasse.       É evidente,  portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Educação, junto a Polícia Militar, devem por meio da conversa, devem propor soluções como, avaliar o que os manifestantes querem, podendo dar uma posição para a adversidade com intuito de não usar violência com os participantes. Como já dito por Immanuel Kant, 'O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Logo o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos capacitados, que discutam o combate a  violência  nas manifestações, afim de o tecido social se desprenda  de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.