Enviada em: 08/05/2018

Manifestação é a ação de tornar público; ato de expressar um pensamento, ideia, ponto de vista. Segundo o artigo 5º, inciso IV “é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato”. Assim, nota-se que a prática é legal e assegurada por lei constitucional, ademais, a problemática gira em torno de opressões sofridas por estes, além daqueles de má fé, que vão ao protesto para fazer uso da violência.    Primeiramente, é válido recordar o manifesto denominado “Primavera Árabe”, onde um jovem tunisiano ateia fogo em seu corpo, afim de protestar contra as péssimas condições de vida no território onde vivia, após sua morte diversos protestos começam, derrubando do poder o ditador que ali estava. Destarte, a inferência se inicia em diferentes contextos, sendo ele econômico, racial, político, entre outros. Nesse sentido, a opressão do governo realizada pela polícia, algumas vezes é exagerada, resultando em feridos e até mesmo mortos.    Ainda, conforme o pensamento marxiano, a história da humanidade é marcada pela luta de classes. Sob o ângulo supracitado, uma onda de protestos em 2013 se espalhou pelo país, começando com reivindicações por passagens de ônibus e se estendendo a pedidos de impeachment da então presidente, Dilma. Outrossim, inúmeros indivíduos, foram ao manifesto para causar desordem, quebrando diversos objetos.   Fica clara, portanto, que ainda há entraves em relação a inferência. Cabe aos órgãos governamentais competentes a segurança daqueles que se manifestam, visto que estes estão garantindo seus direitos. Conquanto, vale a criação de campanhas midiáticas, explicando que esse é sim aquiescência de todos, além de incentivar protestos pacíficos, a fim de conscientizar a população da melhor forma, para que os resultados sejam positivos para a grande maioria. Afinal, como citou Martin Luther King: “toda hora é hora de fazer o que é certo”.